Não pare de estudar, aprenda via EAD

O confinamento preventivo em casa, para não se infectar e não ajudar a propagar o novo coronavírus, criou um ponto de inflexão na trajetória do ensino no Brasil. Em 18 de março, o Ministério da Educação publicou a Portaria nº 343, que autoriza “em caráter excepcional” a substituição de aulas presenciais por aulas do modelo educação a distânica (EAD) que utilizem tecnologia de informação e comunicação remota em cursos que estavam em andamento.

Paralela a norma do MEC, governadores e prefeitos suspenderam as aulas para evitar o crescimento da covid-19 como já aconteceu na China, Coreia do Sul, Itália, Espanha e nos Estados Unidos.

As iniciativas públicas fizeram com que “diversas instituições adotassem a modalidade EAD [Educação a Distância] literalmente do dia para a noite em cursos presenciais em andamento, inclusive no ensino médio”, registra André Luis Garbulha, especialista há 18 anos na modalidade de ensino e aprendizagem.

“Tivemos que nos adaptar ao esquema de home office [teletrabalho]”, conta Márcio Joaquim dos Santos, coordenador do curso de Recursos Humano da Faculdade Anhanguera Santana, em São Paulo. Segundo ele, graças a ferramentas e plataformas online, tem conseguido manter contato com alunos e professores. Pelo computador em casa ou celular, alunos têm acesso a vídeos, apresentações explicativas de slides, respostas de dúvidas por e-mail e até aula online ao vivo, descreve.

“A EAD se encaixa perfeitamente como solução para a realidade atual. Devido a sua flexibilidade, aos diversos meios de transmissão de conteúdo (vídeos, textos, aplicativos, jogos), aos canais de comunicação existentes, além de beneficiar os diferentes tipos de aprendizagens”, avalia Fábia Kátia Moreira, consultora de EAD e tecnologia internacional, atuando na área há mais de 25 anos.

Para ela, “diante da pandemia da covid-19, mesmo as instituições mais tradicionais e resistentes à EAD estão lançando mão dessa modalidade, senão para oferecer novas possibilidades de aprendizagem aos estudantes, ao menos para garantir o cumprimento dos duzentos dias letivos exigidos em lei.”

“Nesse momento que estamos vivendo, realmente a modalidade está se mostrando uma ótima alternativa, pois possibilita que mesmo estando cada um na sua casa, as pessoas deem continuidade aos estudos, podendo interagir com docentes e colegas de sala”, acrescenta Marcos Lemos, vice-presidente acadêmico da Kroton, que conta com mais de 1.400 polos de ensino de escolas e faculdades pertencentes ao grupo de ensino privado (Anhanguera, Pitágoras, Unime, Uniderp, Unopar, Fama e Unic).

Segundo ele, apesar de ainda haver “claramente distinção entre ensino presencial e a distância no Brasil”, a continuidade do calendário acadêmico deste ano só será possível “graças ao modelo acadêmico e à utilização de recursos de tecnologia e de conteúdos a partir do ambiente virtual de aprendizagem, que já faz parte do dia a dia desses estudantes”. Em diferentes escolas e faculdades, os alunos têm acesso a aulas digitais, deveres de casa, avaliações, pontuações das diferentes atividades e indicadores de acompanhamento.

EAD não é para qualquer um

Fábia Kátia Moreira pondera que a EAD é “uma faca de dois gumes”. Se o curso não for bom, “pode trazer consequências como maior resistência à modalidade [de ensino], falta de credibilidade e má formação”.

Do lado positivo, “se bem programada e executada”, a aprendizagem pode desenvolver habilidades e competências no estudante úteis para toda a vida, como  “autonomia, disciplina, organização do tempo, competência de leitura e interpretação, cumprimento de metas e prazos, além do desenvolvimento de habilidades de alta complexidade como compreensão, análise e síntese.”

Pesados prós e contras, a consultora sublinha que “A EAD não é para todos”. A modalidade de ensino e aprendizagem exigem autonomia, disciplina e alta dose de dedicação. “Grande parte dos nossos estudantes, sobretudo do ensino fundamental ainda não está preparada para essa modalidade”, alerta.

O especialista André Luis Garbulha concorda e também afirma que a EAD “não é para todos”. Segundo ele, “ocasionalmente, as pessoas são atraídas para EAD pelo baixo valor das parcelas, mas se esquecem que deve haver um comprometimento individual e até familiar mais profundo com os estudos. Será exigido do aluno disciplina e foco.”

Crescimento da modalidade

A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) projeta que em 2023 mais alunos se matricularão em cursos da modalidade de Educação a Distância do que nos presenciais.

O Censo da Educação Superior, realizado pelo Inep/MEC, indica que desde 2016 a matrícula em cursos EAD cresce mais de 5% ao ano, enquanto as inscrições nos cursos presenciais estão em declínio. O censo de 2018, realizado pelo Inep mostrou, pela primeira vez na série histórica, mais vagas ofertadas a distância (7,1 milhões) do que em cursos presenciais (6,3 milhões).

De acordo com os especialistas, o mercado de trabalho absorve a mão de obra bem formada em cursos a distância. “Segundo a Associação Brasileira de Recursos Humanos, a modalidade EAD tem sido tão aceita quanto a presencial. O recrutador não observa a modalidade, mas se a Instituição tem boa avaliação no MEC”, cita Fábia Kátia.

Garbulha aponta vantagens competitivas para quem se formou em EAD: “para concluir uma graduação a distância, habilidades como organização, disciplina, proatividade e foco são altamente desenvolvidas indiretamente, o que não necessariamente ocorre com alunos presenciais”.

Conforme disse à Agência Brasil, “o empregador só sabe que o candidato ou empregado realizou sua graduação ou pós graduação na modalidade EAD se isso for dito em algum momento”. A legislação obriga as instituições a emitir os diplomas e certificados sem que haja qualquer tipo de diferenciação entre os cursos presenciais ou a distância.

Escolha do curso

“Ao escolher um curso de ensino superior, independente da modalidade, é importante procurar conhecer sobre a instituição, verificar informações do curso como, por exemplo, carga horária estimada, programa de disciplinas, sequência de módulos etc. No entanto, mais importante do que isso é ter em mente a qualidade do curso”, recomenda Marcos Lemos.

No caso de cursos formais, como os de graduação em curso superior, Fábia Kátia orienta os interessados “verificar se os conteúdos mínimos exigidos pelo Ministério da Educação [disponíveis nas Diretrizes Curriculares Nacionais] constam no currículo, bem como a avaliação da instituição e do curso no MEC”.

Segundo ela, outro aspecto importante é “a metodologia adotada, pois o material didático oferecido e a tutoria ativa são de suma importância para o processo de aprendizagem”.

A escolha do curso deve ser feita a partir do interesse do aluno e com base em pesquisa. Para André Garbulha, a orientação geral é começar a escolha “verificando no site do Ministério da Educação se a instituição escolhida possui o credenciamento para modalidade EAD”.

O interessado deve buscar informações também com referências no mercado de trabalho e entre alunos da instituição. “Uma instituição tradicional e reconhecida por formar bons profissionais, que ofereça EAD, é uma ótima escolha”, sugere.

ECOM Escola da Comunicação
Um empreendimento da Salvador Neto Comunicação, a ECOM – Escola da Comunicação é mais uma fonte para que você não pare de estudar e aprender nestes momentos de isolamento social por conta do Coronavírus.

Focada em oferecer cursos online exclusivos e sempre voltados às formas de comunicação humana, a ECOM está ampliando a oferta de seus cursos com base em parcerias com profissionais sérios e qualificados. Conheça a ECOM, acesse: https://escola-da-comunicacao.coursify.me/

#Fique em Casa!

Nós da Salvador Neto Comunicação temos como premissa a ética e a transparência total em suas ações e atividades. Por isso neste momento grave da saúde pública mundial, pedimos a você que nos acompanha: fique em casa!

O Covid-19 (Coronavírus) não é uma gripezinha, não atinge somente idosos – e eles são tão importantes quanto qualquer ser humano -, ele atinge a todos sem distinção de cor, classe, gênero, classe social, ele é altamente democrático para levar milhões para a morte se não houver isolamento.

A ciência, os especialistas, os médicos, profissionais de saúde, e a imprensa e jornalismo qualificados, são as fontes reais e verdadeiras para que você saiba o que está acontecendo, e das medidas a seguir. Não ouça quem diz a você, vai para a rua, tá tudo certo! Vamos ser solidários, mais humanos, e valorizar a vida em primeiro lugar sempre!

Dinheiro, emprego, empreendimentos, reconstruímos e reconquistamos. A vida acaba se não cuidarmos dela. Mais uma vez pedimos: Fique em Casa! Isso vai passar.

Coronavírus – “A infodemia ameaça mais que o vírus”

Novamente o mundo anda às voltas com uma nova epidemia, agora o Coronavírus. A ameaça que já atinge mais de 100 países e infectou mais de 100 mil pessoas no mundo e matou cerca de quatro mil delas, avança derrubando a saúde, as bolsas, empregos, a movimentação do mundo. Para acalmar e orientar a quem se assusta com as notícias, segue artigo publicado no Observatório da Imprensa:

O inevitável acabou acontecendo. O covid-19, mais conhecido como novo coronavírus, chegou ao Brasil e agora temos diante de nós duas responsabilidades igualmente importantes: mobilizar os recursos médicos e científicos para atender às pessoas contaminadas e desenvolver procedimentos capazes de minimizar a consequência potencialmente mais letal da enfermidade, a irracionalidade do medo coletivo.

A terapia mais eficiente contra o pânico social é a informação, antídoto das condutas irracionais alimentadas pelo desconhecimento. Mas é também o mais complexo de todos os medicamentos disponíveis no combate ao covid-19. Até agora, as autoridades de saúde vêm pedindo que as pessoas evitem o contágio do medo, mas nenhuma estratégia consistente de comunicação foi desenvolvida para evitar o que já foi apelidado de infovírus.

O problema é complexo porque mexe tanto com o lado racional quanto com o irracional das pessoas colocadas diante de uma ameaça de contágio pelo covid-19. Todos nós temos o instinto natural da autodefesa, mas isso varia de pessoa para pessoa dependendo do seu nível cultural, grau de conhecimentos e do tipo de acesso à informação, para citar apenas os itens mais comuns em matéria de formação de opinião pública.

disseminação de boatos e notícias falsas pelas redes sociais aumentou de tal maneira que empresas como Facebook, Twitter, YouTube, Tik Tok e Tencent montaram grupos de crise para lidar com a contaminação do pânico. A situação atingiu limites críticos na província chinesa de Hubei, onde está localizada a cidade de Wuhan, o epicentro da epidemia. Em cidades inteiras submetidas à quarentena doméstica, seus habitantes passaram a usar as redes sociais obsessivamente, o que facilitou a disseminação de boatos, do medo e de atitudes discriminatórias.

A epidemia, que já configura uma pandemia (disseminação generalizada pelo mundo), é o primeiro caso concreto em que a sociedade planetária globalizada é obrigada a lidar com uma enfermidade cujo combate depende tanto da informação, justo num momento em que nós ainda não sabemos como lidar com ela no dia a dia.

Como enfermidade, o coronavírus não é mais letal que outras epidemias recentes causadas por vírus, como foi o caso da Síndrome Respiratória Aguda (sars) e da zika. A epidemia surgida no interior da China passou a ser temida mundialmente porque contaminou a disseminação de informações num mundo digitalmente interconectado, algo absolutamente inédito na história da humanidade.

Boatos mais velozes que o vírus

Até agora, estávamos acostumados a combater epidemias usando apenas médicos, enfermeiras, remédios e hospitais, mas a revolução tecnológica, a globalização social e a explosão demográfica criaram uma situação inteiramente nova que está pondo à prova nossa capacidade de adaptação à nova realidade.

A ciência moderna pode encontrar uma vacina contra o coronavírus com relativa rapidez. Não faltam conhecimentos, dinheiro e equipamentos de pesquisa. Além disso, cientistas australianos já desenvolveram um aplicativo apoiado em robôs eletrônicos que consegue detectar rapidamente o surgimento de uma epidemia usando como base mensagens no Twitter trocadas entre doentes, médicos e hospitais. Seriam fatores capazes de gerar tranquilidade, mas o que se nota é um aumento acelerado das condutas irracionais alimentadas pelo medo, mostrando que o contágio do pânico é muito mais veloz do que a transmissão física do vírus.

Essa disparidade entre informação e desinformação está na origem da primeira grande infodemia da nova era digital. Para combatê-la, não bastam vacinas e hospitais. É essencial um recurso altamente escasso no mundo inteiro e que ainda é pouquíssimo estudado: como lidar com a informação em situações críticas, onde as pessoas são confrontadas com o desconhecimento?

Durante mais de um século, fomos instruídos pela imprensa comercial a esperar dela a solução para a grande maioria de nossos problemas. “Vocês pedem, nós investigamos e publicamos as soluções” foi o mantra tradicional dos conglomerados midiáticos, incorporado pela maioria dos jornalistas profissionais. Hoje, a situação mudou radicalmente. A imprensa está em crise, não pode mais responder a todas as demandas da sociedade e nós ainda não conseguimos resolver por nossa conta os dilemas criados pela avalanche de informações criadas pela internet.

Estamos sendo contaminados pela infodemia do coronavírus sem ter o preparo suficiente para lidar com o contágio do medo. Apenas uma elite de pesquisadores da comunicação tem consciência do papel crítico que a informação passou a ter em todos os mecanismos sociais contemporâneos. Em algumas áreas, como a política, o fenômeno das fake news conseguiu incorporar ao vocabulário cotidiano uma preocupação que é compartilhada por cada vez mais pessoas. Nas redes sociais, também há bolsões de conscientização das consequências de notícias falsas, boatos e rumores.

A pandemia do coronavírus pode criar uma situação crítica em matéria de informação sobre como lidar com a nossa saúde. Estamos sendo obrigados a reconhecer que nosso bem estar não depende mais apenas de remédios e tratamentos. Depende também, e muito, do tipo de informação que temos e sobre a qual baseamos nossas decisões. Os cientistas podem até descobrir a cura do coronavírus, mas se o contágio do medo for mais rápido, o esforço dos pesquisadores será incapaz de salvar a vida de todos os infectados física e informativamente.

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Carlos Castilho é jornalista profissional, graduado em mídias eletrônicas, com mestrado e doutorado em Jornalismo Digital e pós-doutorado em Jornalismo Local.

ECOM Escola da Comunicação busca parceiros

A ECOM Escola da Comunicação, portal que abriga cursos exclusivos e voltados especificamente à comunicação iniciou atividades na metade de 2019. Fruto de uma ideia do jornalista Salvador Neto com base também em suas experiências multidisciplinares, a ECOM prepara-se agora para ampliar o leque de cursos oferecidos ao mercado, às pessoas que buscam capacitações a custo baixo, de uso a qualquer hora, lugar e com professores de alto nível.

A partir de fevereiro, a ECOM busca professores e instrutores interessados em produzir e veicular seus cursos na plataforma ECOM Escola da Comunicação com condições especiais de ganhos na venda aos clientes. Há um método que orienta os parceiros nesta caminhada, inclusive para professores e instrutores que nunca gravaram ou produziram vídeos aula. A ideia é proporcionar oportunidades a estes profissionais para ganhos extras, e também oferecer novos cursos inovadores a quem precisa.

“Vamos dar mais um passo em nosso planejamento estratégico. Ninguém cresce e amplia espaços sem parcerias. É isso que estamos propondo, e divulgando para que novos parceiros venham a fazer parte desta história da ECOM – Escola da Comunicação, um portal único para quem busca aprender a se comunicar melhor”, afirma o jornalista Salvador Neto.

Interessados em participar devem enviar seus currículos e propostas de cursos para imprensa@salvadorneto.com.br, e a partir daí as conversas se intensificam. “Sem frescuras, sem muitas objeções. Precisamos é dar oportunidade a quem tem conhecimento para que o venda a quem precisa”, finaliza Salvador Neto.

Assessoria de Imprensa – Coletiva de Imprensa On Line, pode? Pode

Em comunicação corporativa, a coletiva de imprensa é uma espécie de evento midiático. Na prática, as assessorias de imprensa organizam encontros com jornalistas de redação para emitir comunicados oficiais sobre determinada marca. A estratégia costuma ser adotada para divulgar pautas extremamente relevantes e, principalmente, em gestão de crise

Historicamente, a maioria das conferências é estruturada no formato presencial. A organização do evento é a responsável por reservar o ambiente para receber os profissionais de imprensa. A dinâmica da coletiva é bem simples. Há uma rápida introdução do assessorado sobre os principais pontos da pauta e, logo em seguida, o espaço é destinado às perguntas dos jornalistas acerca do tema.

Contudo, por se tratar de um evento presencial, há complicações logísticas para os profissionais de imprensa comparecerem. Vale ressaltar que, com as redações enxutas, torna-se inviável a presença de determinados jornalistas. Afinal, a locomoção entre a redação e o local reservado pode custar horas preciosas. Levando em consideração a escassez de mão de obra, tal ausência para cobrir o evento pode ser prejudicial.

Coletiva de imprensa online 

Com o alto avanço da tecnologia, o mercado de comunicação corporativa sofreu grandes transformações. Entre elas, a possibilidade de modificar a estrutura padrão das conferências, tornando possível organizá-las também no âmbito digital. O principal benefício em optar pelo online, sem dúvidas, é a otimização de tempo em via de mão dupla. 

Por um lado, a assessoria ganha tempo e reduz custos na hora de organizar o evento. Tendo em vista que não é necessário criar uma estrutura para receber os profissionais de imprensa. Tampouco, restringir os convites para jornalistas que atuam em regiões próximas ao local onde o assessorado está situado. 

Além disso, não há necessidade, por exemplo, de reservar um ambiente que atenda a diversidade de veículos. Afinal, é extremamente importante que o local destinado a entrevista coletiva seja arquitetado para jornalistas de televisão com os aparatos técnicos de filmagem e, até mesmo, para profissionais que entrarão ao vivo durante a conferência. Sem contar as questões que são mais técnicas, como a iluminação apropriada  e afins. 

Por outro lado, os próprios jornalistas possuem maior facilidade para participar das entrevistas coletivas online. A grande vantagem é ganhar tempo justamente por não precisar se deslocar entre a redação e o endereço do evento. Além disso, abre-se a possibilidade de profissionais de regiões distantes marcarem presença. 

Ferramentas essenciais

Para organizar a coletiva de imprensa online, é fundamental obter uma ferramenta destinada a criar eventos. Na prática, custear a conferência digital apresenta um custo-benefício melhor em relação ao modelo presencial. De qualquer forma, é essencial investir em plataformas para preparar eventos de forma eficiente. A famosa tecnologia streaming.

O webinar, como é chamada as conferências digitais, é destinado a transmissões ao vivo. Com isso, a execução da entrevista coletiva ocorre perfeitamente. Caso haja necessidade em compartilhar qualquer tipo de material, é possível fazer upload de arquivos para apresentar aos convidados presentes. 

Para abrir o espaço às perguntas dos profissionais de imprensa, basta utilizar o chat geral da sala. Por lá, os jornalistas conseguem enviar suas perguntas e, ao mesmo tempo, acompanhar dúvidas dos colegas de profissão. No caso, o assessorado pode selecionar as principais perguntas para responder. 

Com uma ótima ferramenta de webinar, é possível saber a quantidade de usuários ativos na entrevista coletiva e, ao mesmo tempo, saber exatamente qual profissional em questão compareceu ao evento. Ao final da conferência, há como fazer download da lista de presentes e, claro, das perguntas que foram elaboradas no chat disponível. 

Outra grande vantagem em optar pelo evento online é manter um histórico completo da conferência. Se por acaso algum jornalista não pode comparecer no momento, é possível compartilhar o link pós-evento. Com o histórico em mãos, a própria assessoria de imprensa consegue analisar e aplicar media training em aspectos que precisam melhorar. 

Desvantagens 

Na hora de optar entre uma coletiva de imprensa online ou presencial, deve-se considerar alguns pontos. O primeiro fator é considerar o principal objetivo com o evento. Se as entradas ao vivo dos jornalistas de televisão forem essenciais para a estratégia de comunicação, o modelo presencial é o mais adequado a ser aplicado. Afinal, não há como acontecer nenhum link no âmbito digital. Portanto, no momento de escolher o melhor canal para realizar a coletiva, basta considerar o que é esperado com o evento em si. 

Concluindo…

A coletiva de imprensa online é uma excelente alternativa ao modelo presencial. Além de otimizar tempo em via de mão dupla — tanto ao assessorado, quanto aos jornalistas de redação –, é um canal que pode apresentar um custo-benefício melhor em relação ao formato habitual. 

Além disso, o resultado final pode apresentar melhores indicadores. Desde a quantidade maior de participantes, devido à facilidade em participar, até na redução de investimentos destinados para organizar e estruturar uma conferência. 

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