Publicidade: Projeto prevê limite para gastos públicos na área

SalvadorNeto-Comunicacao-propaganda-publicidade-publica-dinheiro-publico-projeto-de-lei-300x158 Publicidade: Projeto prevê limite para gastos públicos na áreaSerá analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) projeto que estabelece tetos para os gastos públicos com publicidade e propaganda. A proposta (PLS 785/2015- Complementar) é do senador Paulo Paim (PT-RS) e a determinação deve passar a fazer parte da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Pelo texto, os gastos com publicidade oficial ficariam limitados a uma fração da receita corrente líquida: 0,1% para a União e 1% para estados, Distrito Federal e municípios. Ficam excluídas dessa limitação as propagandas eleitorais e as instruções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para os pleitos. O projeto também prevê que o teto pode ser excedido em casos de calamidade pública, estado de defesa ou estado de sítio, para informar a população sobre a situação.

As mudanças passariam a compor uma nova seção dentro do capítulo da LRF que estabelece regras sobre a despesa pública (Capítulo IV). Atualmente, essa parte trata da geração da despesa e dos gastos com pessoal e seguridade social.

Paim argumenta que as relações dos governos com agências de publicidade constituem um “universo escabroso”, onde não há transparência das despesas nem critérios objetivos para a escolha das prestadoras de serviço.

Além disso, ele acredita que o atual modelo de definição de gastos com publicidade e propaganda oficiais, pelas Leis Orçamentárias Anuais (LOAs), é muito sujeito a pressões políticas e a aumentos descontrolados. Por isso, defende a inclusão de uma limitação na LRF, que teria caráter mais permanente e seguro.

Com informações da Ag. Senado

Descubra o que é “storytelling”

Salvador-Neto-Comunicacao-o-que-e-storytelling-marketing-digital-narrrativa-300x300 Descubra o que é "storytelling"
Crie a narrativa e deixe seus clientes encantados

O consumidor navega na internet e é impactado pelos anúncios que pipocam na tela. Na TV, há comerciais antes, durante e depois de cada programa. No rádio, na rua, pelo celular ou via correio, as informações chegam a todo o momento. Nesse cenário caótico, é possível engajar o cliente de forma genuína, conquistando sua atenção? Descubra o que é storytelling e encontre a resposta.

Neste artigo, você vai descobrir como implementar essa técnica para impulsionar as campanhas de marketing e comunicação da sua empresa. Preparado? Então senta que lá vem história. Encantar e engajar os consumidores são os principais objetivos das empresas que aderem ao storytelling.

O que é storytelling
Como explica Marcília Urcini, líder de Engajamento para Marketing na Edelman Significa, a filial sul-americana da maior agência de relações públicas do mundo, o storytelling é definido como a capacidade de contar uma história.

“As pessoas fazem isso o tempo todo, e a verdade é que ele se tornou uma importante ferramenta para que as marcas possam se conectar com os seus consumidores de maneira mais eficaz”, explica.

Quando a informação se torna abundante, os consumidores ficam anestesiados : pouca coisa é impactante a ponto de comovê-los. É justamente aí que reside o diferencial do storytelling. “Contar uma história única e real é algo envolvente, que cria proximidade, simpatia, identificação e conexão”, argumenta Marcília.

A especialista aponta que a dificuldade de engajamento cria problemas para a construção da identidade da marca, e pode ser verificada em pesquisas com consumidores. “Os resultados da última edição do brandshare™ , estudo global da Edelman com foco em consumo, mostraram que as marcas não estão conseguindo criar relações mutuamente benéficas com seus públicos”, revela.

Dois terços dos participantes do estudo acreditam que os relacionamentos com as marcas são unilaterais e de valor limitado . Além disso, para 70% dos consumidores, a única razão pela qual as marcas buscam o relacionamento é aumentar o próprio lucro.

“Isso nos mostra que as pessoas querem, cada vez mais, uma troca de valor efetiva , que requer comprometimento por parte das marcas”, analisa Marcília. A conclusão é de que as empresas devem ter mensagens claras e precisam se manter abertas aos diálogos, já que, segundo ela, o consumidor deseja ser co-autor das histórias.

Um dos melhores exemplos para ilustrar essa forma de interação foi a campanha realizada pela Lego em 2012. Para encantar seus clientes e celebrar seu 80º aniversário, a empresa criou uma animação para contar a origem do brinquedo e abordar as tentativas, erros e acertos da família Christianse.

Como apostar no storytelling
Listamos, a seguir, algumas ideias para você implantar o storytelling na estratégia de marketing da sua empresa. Confira:

– Atenção aos clientes
Aprenda com as histórias dos seus clientes e utilize-as, na medida do possível, para ilustrar a sua campanha de comunicação. Se você conseguir mostrar de que forma a sua empresa impacta a vida dos consumidores , ficará mais fácil atrair novos fãs.

– Direcione o conteúdo para o público-alvo
Quem é seu público-alvo? É ele que delimitará a linguagem e abordagem das suas histórias. Ao descobrir os problemas e as necessidades das pessoas que você pretende atingir, você consegue construir uma narrativa orientada.

– Seja coerente
Os consumidores recorrem a diversas fontes de informação para formar sua opinião, por isso é preciso contar a mesma história em todas elas. “É fundamental que a marca construa uma narrativa coerente, com mensagens consistentes nos diferentes meios de comunicação (mídia tradicional, híbrida, canais sociais e proprietários)”, aponta Marcília Urcini, da Edelman Significa.

Isso é especialmente importante porque, caso contrário, sua empresa perde credibilidade . “Os riscos que envolvem uma história que não existe são os de abalar a reputação, criar distanciamento e impactar negativamente uma relação que estava sendo estabelecida de forma emocional”, esclarece Marcília.

– Assuma a iniciativa
Para finalizar, a especialista afirma que é fundamental dar o exemplo e transformar o discurso em ações . “Para manter relações vivas, a marca deve compartilhar propósitos, valores e atitudes reais. Ela precisa ser e agir antes de comunicar. As pessoas esperam relevância, afetividade e verdade nessa troca”, explica.

Com informações do Terra.

A primeira tela é o seu lugar, está preparado?

Salvador-Neto-Comunicacao-artigo-linkedyn-primeira-tela-smartphone-marketing-300x171 A primeira tela é o seu lugar, está preparado?Empresas e personalidades, grandes marcas, empreendedores de todos os segmentos, ainda investem milhares de reais e dólares – em alguns casos milhões – em publicidade, propaganda, exposição de marca ou conteúdo na TV, rádios, jornais, e claro, na internet em diversos sites, portais e outros.

Logicamente que a TV é um meio poderoso de comunicação da sua marca e negócio, mas você sabia que já há algum tempo, o tempo gasto em dispositivos móveis ultrapassou o tempo gasto com televisão?  Há estudos permanentes sobre a recepção das mensagens, e agora, a primeira tela é a do celular. Pelo menos é isso o que mostra um estudo da AdReaction, realizado pela Millward Brown.

Tem mais ainda! Você sabia que os brasileiros gastam em média 149 minutos no smartphone, contra 113 minutos em frente à televisão? Que os americanos dispensam 151 minutos no dispositivo móvel e 147 em frente à TV, e os chineses ficam 170 minutos nos aparelhos móveis e quase a metade do tempo na tradicional tela da TV? A pesquisa foi feita com mais de 12 mil donos de smartphones, entre 16 e 44 anos, de mais de 30 países diferentes (2014).

A pesquisa oferece outros dados importantes, como por exemplo que no Brasil, 61% das pessoas aceitam anúncios na TV, 38% aprova publicidade em conteúdo para computadores e apenas 29% dos usuários aceita publicidade para dispositivos móveis. Os índices de atenção seguem esse padrão, com 86% afirmam que prestam atenção em anúncios na TV, contra 63% nos dispositivos móveis, 53% em smartphones e 54% em tablets.

Mas o fundamental, em se tratando de boa presença digital é que os usuários em geral aceitam vídeos curtos, abrindo uma oportunidade para as empresas investirem em estratégias mobile, um meio que fica 24 horas grudado a seu usuário e já se tornou parte de sua vida. A população está conectada todos os dias, o dia inteiro, ao celular. E você, ainda está no site estático, sem interatividade com seu leitor, consumidor, cliente?

Se você e sua empresa já estão preparados com um site estratégicamente construído para rodar em meios móveis, está no caminho certo. Se ainda não colocou sua empresa neste patamar, corra porque a concorrência já está lá e não terá pena de você. Muito menos seus clientes, que já ao acordar encontram à sua frente a primeira tela, a do celular, tablets e afins.

Os profissionais de marketing digital e agências digitais tem todo o aparato tecnológico para apoiar sua presença na primeira tela. Detalhes sobre como, quanto e como você deve definir em um planejamento estratégico de comunicação que preveja essa e outras ações de acordo com seus produtos, serviços e conteúdos.

Posicione-se já, de forma pensada e planejada. Caso contrário, você pode perder espaços significativos neste mercado em constante mutação e modernidade. Conte conosco. (Com informações do Meio&Mensagem).

* Escrito por Salvador Neto, jornalista, cronista, consultor e diretor da Salvador Neto Comunicação e Marketing.

Tablets em alta: Usuários ultrapassarão 1 bilhão em 2015

Salvador-Neto-Comunicacao-tablets-usuarios-midias-sociais-300x200 Tablets em alta: Usuários ultrapassarão 1 bilhão em 2015
Empresas devem prestar atenção neste movimento do consumidor

O número de portadores de tablets deve ultrapassar 1 bilhão em 2015, segundo previsão do eMarketer. O levantamento aponta que cerca de 15% da população mundial vai adquirir o dispositivo nesse ano. Porém, o crescimento não será tão expressivo quanto nos anos anteriores. A expectativa para o ano é de um aumento de 17,1% , enquanto em 2014 o uso do dispositivo cresceu 29,1%.

No Brasil, a estimativa é que até dezembro hajam 34,7 milhões de usuários e aproximadamente 48,1 milhões de dispositivos ativos até 2018. Se a previsão se concretizar, o mercado brasileiro ultrapassará o Reino Unido e passará a ser o quarto do mundo. A China, que lidera essa lista, pode chegar a 328,3 milhões de usuários em 2015 e 435,5 milhões até 2018.

Gestão da Comunicação: Uma estratégia para o futuro

Salvador-Neto-gestão-comunicação-assessoria-de-imprensa-300x300 Gestão da Comunicação: Uma estratégia para o futuroDe acordo com dados divulgados em 2012 em um estudorealizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) sobre o perfil do jornalista brasileiro, constatou-se que o mercado está bastante segmentado.

55% dos profissionais trabalham em veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.; 5% atuam na docência e 40% estão “fora da mídia”, operando assessorias de imprensa ou outras atividades que exigem conhecimento jornalístico.

Jorge Duarte, no livro Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia, destaca que cálculos realizados dentro dos sindicatos indicam que a última função representa 50% dos jornalistas graduados, todos atuantes na área de comunicação organizacional.

Independentemente do formato, o jornalista necessita empacotar satisfatoriamente o conteúdo, sabendo “vendê-lo” a um público carente de grandes histórias – interno ou externo.

Qualquer que seja o segmento mercadológico escolhido, é inegável apontar que a profissão evoluiu, exigindo muito mais de seus agentes. Hoje não basta produzir um bom boletim de rádio, uma consistente matéria de impresso ou um link ao vivo de TV.

É preciso ir além, absorvendo conteúdos, inclusive, de outras áreas. A começar, pelas coirmãs de comunicação: Publicidade e Propaganda e Relações Públicas.

O homem tem a necessidade de se relacionar. Ele é um ser político, que refuta ou absorve diferentes assuntos. Ilhas humanas não existem, salvo aquelas da imaginação fértil dos literatos.

Relacionar-se, portanto, é criar bons contatos, saber dar aquilo que as pessoas querem mantendo o fluxo de civilidade e ética. As profissões de PP ou RP, bem como o Jornalismo, se assemelham a essa descrição.

Afinal, é do comunicador a função de unir entidades e públicos, buscando reciprocidade e aderência sobre suas necessidades. E jornalista que se preze precisa deter tais conhecimentos ou, pelo menos, dominá-los como um eloquente adereço cultural.

Neste mundo pós-moderno, as oportunidades são concedidas ao conhecimento. O mercado é feito de especialistas e, embora seja impossível conhecer “tudo de tudo”, não é incomum constatar um grande esforço coletivo pela versatilidade profissional.

Expandir possibilidades
O jornalista deve ser, acima de tudo, um emissário da informação, seja pública ou aquela que provém das “especificidades das assessorias de imprensa”, como refere o Código de Ética.

Trabalhando na mídia ou nas fontes, exige-se do profissional uma vocação cada vez maior em gestão da comunicação, integrando áreas diferenciadas. Não apenas comunicacionais, mas também administrativas, jurídicas, contábeis; sempre buscando a tradução de conteúdo específicos, interligados, em favor de uma linguagem comum e simplificada, dando armas ao público-alvo para entender e avaliar aquela informação. E nesse contexto, a possibilidades são amplas e só fazem crescer!

O mercado está ensinando a importância da formação de gestores da comunicação. A capacidade de gerir públicos e conteúdos diferentes é essencial em uma realidade onde a competição pelo choro mais alto começa no berço.

E ainda mais pelo desafio de conseguir oportunidades em grandes empresas. Portanto, não existe segredo. O jornalista consciente, trabalhando em veículo ou não, precisa ser um administrador que entende ocomunicatio como um todo, convergindo áreas do conhecimento. Esse é o caminho que se apresenta.

Aos graduandos e profissionais formados: é a hora de expandir as possibilidades. Afinal, o bom jornalismo sempre prevalecerá, não importa o meio.

Escrito por Gabriel Bocorny Guidotti, bacharel em Direito e estudante de Jornalismo, no Observatório da Imprensa