O que a autocrítica de Felipe Neto nos ensina

Sou um daqueles que gosta, e há muito tempo, de assistir as entrevistas do Roda Viva, programa da TV Cultura que ultrapassa décadas na tv brasileira. Nesta segunda-feira (18) resolvi conhecer uma das personalidades da nova comunicação, o youtuber Felipe Neto. Motivo: seu recente ativismo crítico em relação à política, situação do país com a manutenção do ódio como ferramenta de manutenção do poder, e também do que ele faz na internet. Afinal, é um grande empresário no setor, milionário já aos 32 anos. Começou tudo aos 22.

Até 2016 Felipe era um alienado, segundo suas próprias palavras ao Roda Viva. Apesar de ser um empresário de sucesso absoluto, quase 40 milhões de seguidores, entre outros empreendimentos, foi “amadurecendo”. Em entrevista ao Estadão no ano passado ele explicou sua mudança.

“Eu cresci em um meio muito tradicional e reacionário. Quando comecei a gravar vídeos para a internet, era um menino de 21 anos ainda em processo de amadurecimento, o que me fez criar um personagem reclamão que falava muito palavrão e dizia alguns clichês idiotas e preconceituosos”. Dez anos se passaram e, quem me acompanhou durante esse tempo, sabe o quanto eu lutei para corrigir meus erros do passado. Espero que a minha história possa servir de inspiração para muitos jovens que também crescem cheios de preconceitos e reacionarismo dentro de si. É possível vencer”, afirmou.

O primeiro fato que me chamou a atenção foi o “mea culpa” de Felipe, a grandeza com que fez a autocrítica em relação ao que ele produziu, distribuiu e realizou anteriormente. Falou que atacou e ajudou a eleger o atual governo puramente por falta de entendimento, leitura, aprendizado. E que foi em busca do conhecimento, compreender o que se passava. Esta postura enobrece, porque errar é humano, mas você efetivamente não precisa ter compromisso eterno com o erro. Coragem de mudar e dizer porque, é respeito a si mesmo e ao seu público.

Outra atitude foi reconhecer erros em relação ao preconceito contra o público LGBT, mulheres e outros, ensinando inclusive a importância da empatia, se colocar no lugar do outro, ouvir, saber, entender quem ele é, porque vive da forma que escolheu. Esta lição que Felipe Neto deixou ao vivo no Roda Viva deve ser compreendida por seu público, antes certamente risonho aos programas que ele fazia, sem ter o compromisso em respeito as diversidades humanas. Isso acontece na vida, empresas, ruas, sempre.

O reconhecimento da sua força como influenciador e o seu dever diante do avanço do fascismo no Brasil. Questionado sobre posicionamentos políticos, etc, Felipe teceu uma frase exemplar. “Não se trata de falar de política, mas de defender a nossa liberdade”. Ou seja, assumir a liderança em momentos difíceis, com todas as consequências que vem da posição assumida. No caso dele, recebeu ameaças de morte a ele e sua mãe, familiares. E cobrou que mais pessoas com esta influência devem se manifestar neste momento histórico. Para liderar, é preciso coragem, e para decidir, é preciso sentimento e foco.

Sobre a comunicação falou tudo o que penso e defendo em meus trabalhos. É estratégica, faz parte do mundo desde que o mundo é mundo, e portanto, fundamental e essencial para a vida. Defendeu o trabalho da imprensa e denunciou a forma violenta, truculenta e até criminosa com que o Governo, o Presidente, seus filhos e seguidores tem atuado frente aos questionamentos e investigações as quais eles precisam responder.

Fiquei feliz em conhecer o Felipe Neto de hoje, um jovem que conseguiu amadurecer em pouco tempo, realinhar sua filosofia de vida, ensinar como é importante assumir erros e acertos, estabelecer posições claras, e ter a humildade de falar abertamente e compartilhar todas esta mudança com milhões de pessoas. Que a juventude brasileira possa aprender com ele o que fazer de suas vidas para além do entretenimento. Para que sejam líderes empáticos, leitores, participantes da vida política e social, descartando a tal meritocracia em favor de oferecer apoio a quem precisa evoluir, crescer e ser feliz.

  • Salvador Neto é um veterano da comunicação que aprendeu como autodidata a usar a tecnologia, até hoje, e antenado com o futuro do país e sua juventude. Agora, mais feliz em ver um jovem empreendedor e líder ser um norte de esperança.

Venda-se!

SalvadorNeto-Coaching-Comunicacao-vender-carreira-ser-voce-mesmo-marca-pessoal-artigo-Venda-se-21jun2017-site-300x188 Venda-se!
Não seja o que o “mercado quer”, e sim quem você é de fato

Não, não é nada disso que você pode estar pensando não… Nada a ver com as falcatruas e roubos em Brasília e país afora, mas tudo a ver com a sua carreira, seu sucesso, seu futuro e bem estar. Saber se vender, ou melhor, venda-se, deveria ser matéria obrigatória desde que o ser humano se entende como gente.

Como sempre disse em minha já longa carreira, em palestras, treinamentos e eventos, o problema do mundo está na comunicação. Nos comunicamos mal, ou então comunicamos mal e mentirosamente, o que acarreta danos imensuráveis à vida de milhares de pessoas em guerras idiotas, ou à sua carreira. Tudo gira em torno da comunicação, pense nisso.

Vamos ao ponto. Além da comunicação – é sabido que a timidez, o medo de falar em público, de expor ideias, dificulta muito a vida desde a escola, em família, no mundo do trabalho não é? – a necessidade de se “transformar” em alguém que o mercado, a família, o cargo, etc, etc, aceitem são inibidores do real sucesso que é estar bem consigo mesmo. Desestressado. Sendo você mesmo, e sendo aceito.

Defendo sempre que cada ser humano seja ensinado a se valorizar. Conhecer-se muito bem a si mesmo, com seus defeitos, virtudes, talentos, saber o que tem de melhor e de pior. Com base nisso, compreender que sua formação profissional deve seguir esse diagnóstico de vida, de si mesmo. Tenha a certeza, sua vida será mais leve. Sem máscaras profissionais, familiares. Você sendo você, e se colocando no mundo nas áreas em que seja bem vindo, requerido, e ao final, respeitado.

Ao se conhecer profundamente, o ser humano saberá se vender melhor, e terá extrema segurança de se mostrar para os cargos que quiser. Terá mais facilidade em encarar seus medos, e sentirá poder suficiente para conquistar seu espaço. Nada é pior que se vender como aquilo que não é, ou que tal vaga ou nicho precise, sem que você tenha aptidões, conheça, goste ou seja preparado para tal. A vida lhe cobrará isso, principalmente em sua saúde.

Venda-se como você é. Conheça-se muito bem a si próprio. Capacite-se no que desejar fazer e sentir-se feliz em fazer. Assim, contribuirá para a sua vida ser a melhor possível, será feliz, e certamente, dará ótimos resultados às empresas, oportunidades de trabalho e renda, e até para a sua família e relações afetivas. Pense nisso!

* Salvador Neto é jornalista, empreendedor, coach em comunicação, marketing, liderança e carreira. Enfrentou muitas barras pesadas na vida até aqui, e continua enfrentando. Se vendendo como é. 

A arte da resiliência – Conheça 9 características das pessoas com alta resiliência

SalvadorNeto-Comunicacao-resiliencia-emocoes-equilibrio-carreira-inteligencia-recursos-humanos-empreendedorismo-300x200 A arte da resiliência - Conheça 9 características das pessoas com alta resiliência
Em tempos como vivemos hoje a resiliência é fundamental

Resiliência é um conceito emprestado da física que significa a capacidade do indivíduo em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional.

Todos nós, de tempos em tempos, somos testados na nossa habilidade de adaptação, isto é, na nossa capacidade de resiliência. O principal objetivo da resiliência não é restaurar o passado, mas propiciar condições de dar um salto para frente. É a habilidade de manter o seu propósito enquanto você se adapta a novos métodos e procedimentos.

Diz um velho ditado que não podemos controlar os ventos que sopram no nosso barco, mas podemos ajustar as velas para chegarmos ao nosso destino. É exatamente o que faz a pessoa resiliente: ajusta as velas para chegar ao objetivo, adaptando-se e agindo com flexibilidade diante da conjuntura adversa. Resiliência é um dos sinais do verdadeiro líder, capaz de enfrentar e suplantar crises, problemas, obstáculos e adversidades com serenidade em situações de estresse.

Veja quais são as 9 características das pessoas altamente resilientes:

1. Elas têm grande capacidade de adaptação.
Pessoas resilientes são flexíveis tanto mental quanto emocionalmente. Sentem-se muito confortáveis em utilizar qualidades e comportamentos aparentemente opostos. São indivíduos que têm facilidade em ser ao mesmo tempo lógicos e intuitivos, sérios e brincalhões, calmos e entusiasmados, fortes e gentis.

2. Elas esperam que as coisas sempre terminem bem.
São pessoas dotadas de profundo otimismo alicerçado em fortes valores internos. Têm grande tolerância às incertezas e ambiguidades. Conseguem trazer estabilidade em situações críticas ou caóticas. Costumam perguntar: “O que posso fazer para que as coisas terminem bem para todos nós?”

3. Elas criam emoções positivas em épocas de crise.
Conseguem mergulhar em situações que para outros são estressantes, porque aprendem ótimas lições de situações negativas. Transformam infortúnios e desgraças em coisas boas e se fortalecem com a adversidade. Costumam perguntar: “Como posso modificar isso? Por que foi bom que essa situação negativa acontecesse?”

4. Elas aprendem continuamente com a experiência de vida.
Pessoas resilientes assimilam rapidamente experiências novas ou inesperadas e agregam facilmente essas mudanças às suas vidas. Elas perguntam: “Qual a lição por trás dessa experiência?” Mesmo em meio à crise elas riem e experimentam emoções positivas. Esse comportamento emocional ajuda a liberar a oxitocina e as endorfinas, substâncias preciosas que auxiliam a enfrentar situações de grande pressão.

5. Elas sabem se defender.
Quando confrontadas com ataques e manobras mal-intencionadas elas evitam e boqueiam essas ações, sabem respondê-las buscando também apoio, aliados e recursos adequados para o enfrentamento.

6. Elas têm uma sólida  autoestima.
A autoestima é como você enxerga a si mesmo e determina o quanto você aprende quando algo deu errado. A autoestima faz com que você respeite a si mesmo e aos outros, e saiba aceitar críticas sem ressentimentos, bem como elogios e cumprimentos, sem se ensoberbecer ou tornar-se arrogante.

7. Elas tem amizades e relacionamentos saudáveis.
Existem inúmeras pesquisas mostrando que o apoio social é essencial para a resiliência. Mesmo que você seja introvertido, se você tiver uma pessoa de confiança com quem possa conversar sobre sua situação, isso pode ser extremamente útil. Pessoas solitárias estão mais sujeitas a condições de estresse. Falar com amigos, familiares ou mentores diminui o impacto das adversidades e aumenta o sentimento de autoestima e autoconfiança.

8. Elas são criativas e intuitivas.
São indivíduos que analisam os problemas e dificuldades sob vários ângulos e descobrem várias soluções diferentes para eles. Sabem e reconhecem a importância da intuição como fonte de dicas e orientações. Procuram constantemente desenvolver a criatividade expandindo, assim, a inventividade e a busca de novos horizontes profissionais.

9. Elas melhoram a cada ano que passa.
A medida que o tempo passa tornam-se cada vez mais resilientes, alertas, competentes e de temperamento jovial. Gastam menos tempo tentando sobrevier – como faz a maioria -, e concentram-se em viver ativamente o presente, mirar para o futuro e superar crises prontamente. Pessoas resilientes invariavelmente fazem com que seu futuro seja maior do que o seu passado – pois não repousam em suas conquistas – e que o seu aprendizado seja sempre maior do que a experiência já adquirida.

* Texto extraído e condensado do livro “O Poder da Liderança”, de Ernesto Artur BergJuruá Editora.

A carreira vai mal, quer mudar? O coaching de carreira pode ajudar muito

SalvadorNeto-Comunicacao-o-que-e-coaching-e-o-que-ele-pode-fazer-por-sua-carreira-300x157 A carreira vai mal, quer mudar? O coaching de carreira pode ajudar muitoO Coaching de carreira é a profissão que tem como principal objetivo auxiliar pessoas que estão no processo de mudança em suas carreiras. Um coach ajuda profissionais a identificarem com clareza o que almejam no mercado de trabalho e, através disso, criam e desenvolvem estratégicas para chegar as mesas.

O Coaching é indicado para profissionais que desejam um redirecionamento em suas carreiras, alinhando vida profissional e pessoal, equilibrando-as de acordo com suas prioridades.

O coach pode trabalhar com pessoas físicas ou empresas, e tem sido de extrema importância no mercado de trabalho, sendo que em dois anos a procura por coachings cresceu cerca de 400%. Sua atuação ocorre através de encontros, onde o coachee irá expor seus problemas e suas preferências em sua vida profissional.

A cada sessão o cliente recebe um plano de metas, as quais deverão ser cumpridas até o próximo encontro. Cumpridas as metas, coach e coachee voltam a se encontrar e estabelecem quais serão as próximas metas, além de analisar o quanto o objetivo do profissional foi atingido.

Quando o coachee inicia um processo, ele deverá ter em mente quais os seus objetivos e suas preferências profissionais. Encontrar um rumo profissional, ascender na carreira, melhorar o relacionamento interpessoal e ter habilidades para liderar grandes equipes são as necessidades mais comuns de um profissional que inicia um processo de coaching.

Este processo é dividido em etapas, como já foi dito anteriormente, onde o profissional é auxiliado por um coach a desenvolver habilidades comportamentais e técnicas para atingir o resultado pretendido. O mesmo é levado a lidar com seus medos, o coachee passará a realizar atividades que antes julgava impossíveis.

Porém, o coaching se difere de técnicas da psicologia. Ele não lida com traumas ou problemas passados. Seu foco é solucionar o problema do profissional, sempre utilizando aprendizados anteriores para lidar com problemas futuros.

Com a grande competição do mercado de trabalho, o coaching de carreira tem se tornado essencial para muitos profissionais, oferecendo um apoio fundamental aos mesmos, auxiliando na forma de definir assertivamente suas metas e seus objetivos profissionais e, com isso, traçando estratégias para alcançar os objetivos traçados, em um curto espaço de tempo.

Fazer um coaching de carreira poderá auxiliar o profissional a definir claramente quais são as metas almejadas pelo mesmo. Sempre amparado por um coach, o coachee terá uma visão mais clara de quais obstáculos irá enfrentar, e saberá como lidar com os mesmos.

Também terá um fortalecimento da sua auto-estima e de sua confiança, adotando uma postura diferenciada com relação a liderança de equipes, com habilidades para se comunicar e tomar decisões. Por isso, o coaching de carreira tem se tornado essencial para muitos profissionais e empresas.

Nossa agência pode oferecer serviços de coaching de carreira com um dos profissionais mais reconhecidos e experientes do mercado, o jornalista e coach Salvador Neto. Sua larga e longa experiência em vários trabalhos, e na vida real, ajudou e ajuda vários profissionais a melhorarem suas carreiras.

Faça contato via imprensa@salvadorneto.com.br, ou ainda pelo fone (47) 88592204. O atendimento pode ser feito à distância por meio das ferramentas digitais.

Com informações do Guia da Carreira